O estudo teve como ponto de partida a escuta dos jovens, conhecendo os desafios e alternativas apontadas por eles em suas trajetórias. O objetivo é organizar recomendações para gestores e educadores sociais que estão à frente de ações para esse público.O Brasil já tem um histórico de iniciativas para a juventude suficiente para nos fazer refletir sobre a sua eficácia.
A população de jovens brasileiros residente em periferias é um grupo caro para a economia do país, não só pela sua representatividade estatística, mas pelos potenciais que ela reserva. E essas juventudes têm, cada vez mais, esvaziado espaços tradicionais de participação social, como partidos, sindicatos e associações. Abraçam movimentos espontâneos liderados por pares da mesma faixa etária, sobretudo aqueles que acontecem nas grandes cidades e nas áreas de arte e cultura. Isso não significa que essa geração não acredite nas instituições, mas pode indicar uma vontade latente de transformá-las.
Do Direito à Cidadania, à Participação Social e Política e à Representação Juvenil, Do Direito ao Território e à Mobilidade