Há indícios aqui de demandas de duas juventudes: a trabalhadora e a trabalhadora sindicalista. Quanto aos sindicalizados e às lideranças juvenis, suas demandas concentram-se na ampliação dos espaços dos jovens no sindicalismo, seja porque querem publicizar suas singularidades, seja porque almejam estender suas contribuições para além de coletivos específicos, ou, ainda, porque não pretendem ser percebidos apenas como “dirigentes do futuro”, alvos de formação constantes para renovação dos quadros dos sindicatos. Outra demanda apresentada é a reivindicação de políticas sindicais renovadas que possam aproximar trabalhadores jovens do sindicato incorporando novas temáticas e linguagens, mas essa também não se associa a questões específicas vividas por jovens no ambiente produtivo. No que se refere ao ator coletivo privilegiado pela pesquisa, registra-se um esforço na sua história de atuação de incluir bandeiras de luta que combatam a precarização do trabalho em telemarketing, bem como criar estratégias de ampliação da participação juvenil valendo-se do uso de linguagens e formas de contato mais informais.
Do Direito à Cidadania, à Participação Social e Política e à Representação Juvenil, Do Direito à Profissionalização, ao Trabalho e à Renda, Do Direito à Diversidade e à Igualdade