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Jovens, População e Percepções
Trabalhamos no processamento, atualização e sistematização das principais bases de dados do país. Construímos panoramas, simuladores, mapas e diversas projeções populacionais para o fortalecimento de ações de promoção das juventudes, empreendidas pelos vários níveis de Estado, pelo setor privado e pela sociedade civil.
Entenda a pesquisa
O Atlas das juventudes tem como missão produzir, sistematizar e disseminar dados sobre as diversidades, potências e desafios das juventudes para que sejam feitos os investimentos adequados para ativar o potencial desta geração e consequentemente, permitir o seu pleno desenvolvimento, construindo caminhos para um futuro mais inclusivo e próspero para todas as pessoas.
Desenvolvemos uma ampla pesquisa nacional em três etapas com o apoio de parceiros técnicos. A primeira etapa foi realizada com a FGV Social, coordenada pela Professor Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas que desenvolveu a pesquisa quantitativa do Atlas das Juventudes. A etapa avaliou quanto e como mudaram as condições de vida, de educação e de trabalho e as percepções das juventudes, além de uma extensa análise populacional. Com isso, há dados relevantes sobre as juventudes, com cruzamentos possíveis na base de dados aberta e gratuita.
Conheça a pesquisa.
Mapas
Num projeto intitulado Atlas das Juventudes, a representção espacial dos resultados em mapas de sobrevoo ocupa papel de destaque. Estes dispositivos permitem visualizar e localizar territorialmente as informações derivadas de cruzamentos simples e multivariados dos dados. Os dados geográficos podem ser acessados em diferentes níveis que vão desde o nível local, isto é, municípios brasileiros até o global, com informações para quase 5600 cidades e 200 países. Unidades da Federção brasileira e respectivas capitais também são representadas. Todos os mapas vêm acompanhados de links para rankings para facilitar a comparação das estatísticas disponibilizadas. Um atributo interessante é trabalhar com projeções e aberturas populacionais por gênero e subgrupos etários, algumas indo até o limiar do século XXII. Outra é colocar todos os mapas com definições, períodos e escalas comuns, permitindo comparar diretamente países, estados e cidades.
Projeção populacional
O boom demográfico
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Estamos vivendo os anos com a maior população de jovens da nossa história.
Janela de oportunidade das juventudes
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Isso se deve principalmente ao fato de mulheres de 19 a 24 anos estarem diminuindo a taxa de fecundidade.
Quem são as juventudes do Brasil?
O percentual de jovens já está em queda
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Os centros urbanos deixaram de ser os centros mais tipicamente jovens do país
Entre o fim dos anos 1990 e o início da década atual, os centros urbanos deixaram de ser os centros mais tipicamente jovens do país, perdendo esse posto para as periferias metropolitanas.
A desigualdade está aumentando num nível pior para as juventudes
O índice de Gini, que é a medida mais popular de desigualdade, variando entre 0 (perfeita igualdade) e 1 (perfeita iniquidade), apresenta tendência ascendente após o último trimestre de 2014. Há um aumento de desigualdade de 3,8% entre os jovens contra 2,7% do conjunto da população neste período até 2019.
Evolução da desigualdade (Gini) de Renda Individual do Trabalho
![gráfico que acompanha a seção](https://atlasdasjuventudes.com.br/wp-content/uploads/2021/05/grafico-gini2.png)
Jovens em movimento: circulação
Os jovens apresentam uma necessidade constante de circulação e experimentação que deve ser incorporada no desenho de estratégias tanto de ensino como de trabalho e aprendizagem.
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Juventudes, Educação e Trabalho
As juventudes foram as que mais perderam em renda
Apenas 8,9% dos jovens concluíram o ensino superior em 2019
O que as juventudes sentem?
A juventude brasileira acredita num futuro feliz
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média de “felicidade futura” do brasileiro de 15 a 29 anos
A média de “felicidade futura” do brasileiro de 15 a 29 anos é de 9,3, índice superior ao de qualquer outro país pesquisado. Nos levantamentos ano a ano feitos até 2014, a nota média do jovem brasileiro jamais caiu abaixo de 9.
Analisando pares de anos mesmo durante a crise de 2015-16 e na lenta retomada econômica de 2017-18 a nota vai a 8,8 uma das mais altas do mundo.
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A juventude desaprova a maneira como o líder do país governa
Insegurança
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Metodologia
A fim de contribuir para o diagnóstico, desenho, operacionalização e difusão de ações voltadas ao jovem brasileiro, o FGV Social teve a satisfação de apresentar a pesquisa “Jovens, Educação e Trabalho” e “Jovens – Projeções Populacionais, Percepções e Políticas Públicas” de autoria de Marcelo Neri e equipe para o projeto Atlas das Juventudes, proposto pelo Em Movimento e pelo Pacto das Juventudes pelos ODS. O primeiro resultado da iniciativa foi avaliar quanto e como mudaram as condições de vida, de educação e de trabalho, assim como o tamanho da população e as percepções das pessoas neste segmento etário, no último quarto de século. Outro objetivo foi traçar perspectivas futuras. Buscou-se a comparação com outros grupos etários no Brasil e entre jovens de diferentes países. O trabalho disponibiliza um amplo banco de dados sobre as juventudes. O objetivo final foi aprimorar o autoconhecimento do jovem brasileiro e o desenho de ações de promoção desse grupo empreendidas pelos vários níveis de Estado, pelo setor privado e pela sociedade civil.
De maneira geral, as perguntas-chave da pesquisa foram:
Quais são as trajetórias das juventudes e seu impacto prospectivo na economia e na sociedade brasileiras? Qual é o acesso e o retorno dos diferentes tipos de educação no mercado de trabalho? Como estas perguntas são encaradas pelos jovens? Como estas respostas podem ajudar o desenho de políticas públicas voltadas para as juventudes?