Para os jovens, o legado da crise sanitária pode durar décadas. Por essa razão, conhecer mais sobre suas vulnerabilidades, analisar suas diferentes motivações para permanecerem sem estudar e sem trabalhar e compreender as transições que realizam no período da pandemia são fundamentais para o desenho de políticas públicas que possam romper com o círculo vicioso presente na vida desses indivíduos que os leva a transitar, indefinidamente, entre longos período de inatividade e de inserção precária no mercado de trabalho. Este texto propõe-se a discutir as vulnerabilidades dos jovens nem-nem no Brasil e o movimento destes em relação à força de trabalho no contexto da pandemia da Covid-19. Além desta introdução, este texto possui outras três seções. A seção 2 discute as diferentes categorias dos jovens que não estudam e não trabalham e avalia a dimensão desse problema no Brasil. A seção 3 tem como foco a análise das transições dos jovens nem-nem com relação à força de trabalho, como efeito da crise sanitária. Finalmente, a seção 4 traz as considerações finais, destacando as principais conclusões desta análise.
Do Direito à Cidadania, à Participação Social e Política e à Representação Juvenil, Do Direito à Educação, Do Direito à Profissionalização, ao Trabalho e à Renda
ODS 4, ODS 8, ODS 9, ODS 12, ODS 16
Políticas públicas, Educação, Trabalho, Saúde