Crise e desemprego
Os jovens são as maiores vítimas das crises
Conjunturalmente, o Brasil passa por uma retração econômica que tem prejudicado as condições de produzir e empreender, afetando negativamente o emprego e a renda. Nesse contexto, o empreendedorismo por necessidade tem sido uma saída de emergência para muitas famílias, o que não necessariamente lhes garante condições adequadas de sobrevivência.
Em tempos de recessão são os primeiros a perderem o emprego
Em tempos de recessão, eles são os primeiros a perder o emprego e os que mais tem dificuldade de encontrar um novo trabalho. De 2013 a 2015, a taxa de desemprego juvenil ficou em níveis muito superiores a média brasileira. Em 2015, por exemplo, ficou próxima dos 20%, enquanto o índice brasileiro ficou em cerca de 8% (com base em dados da Pnad).
A economia afeta mais a entrada no mercado de trabalho do que a frequência na escola
A recessão entre 2014-2017 fechou as portas da entrada dos jovens no mercado de trabalho.
Desemprego impacta mais os jovens
Entre os jovens brasileiros de 18 a 24 anos, por exemplo, o desemprego passava de 25%, segundo dados de novembro de 2019, contra a taxa geral de 11%.
Jovens são vistos como um risco para o empregador
A taxa de desemprego dos mais jovens membros da força de trabalho é mais alta na maioria dos países. Os mais jovens têm experiência limitada na procura por emprego; constituem um maior risco para o empregador; e muitos precisarão ter várias experiências laborais antes de se comprometer com um determinado setor ou emprego, o que explica não só a taxa de desemprego mais alta entre os jovens, mas também níveis mais elevados de mudança de emprego e períodos mais breves de desemprego.