Vinte e cinco mulheres — todas profissionais de saúde — reuniram-se desde julho de 2019 na Rede Feminista de Ginecologistas e Obstetras. Desde então, já enfrentaram grandes debates na esfera pública posicionando-se contra a proposta de abstinência sexual como política pública para a redução da gravidez na adolescência e contra o projeto de lei que pretendia obrigar os serviços de saúde a denunciar casos de (suspeita de) violência contra a mulher à polícia. O grupo acredita que a liberdade sexual e reprodutiva é uma questão de vida e morte para muitas mulheres e adolescentes e defende que a atenção à saúde deve incluir firmes disposições não discriminatórias para garantir proteção a todas as mulheres, independente de cor, idade, crença, classe social e portadoras de quaisquer deficiências. É o que afirma o perfil da Rede no Facebook. De forma coletiva, elas respondem à Radis sobre direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes, apontando que métodos e propostas são mais recomendados e cientificamente reconhecidos como eficazes.